Sociedade africana na região subsaariana
Nesse sentido, a constituição das monarquias pode ser compreendida enquanto um processo que conseguiu atender simultaneamente os interesses dos nobres e dos burgueses. Por um lado, a formação das monarquias conseguiu conter as diversas revoltas camponesas que marcaram os finais da Idade Média com a reafirmação da propriedade feudal. Por outro, essas mesmas monarquias implantaram um processo de padronização fiscal e monetário que atendia a demanda econômica da classe burguesa.
Cidades italianas como Florença e Veneza foram as principais impulsionadoras das atividades comerciais na Europa, principalmente por fornecerem as especiarias vindas do Oriente, já que tinham controle sobre o Mediterrâneo. O desenvolvimento e intensificação das feiras-livres cresceu junto com a produção agrícola. O fluxo das especiarias e as feiras possibilitaram a estruturação e surgimento de rotas de comércio ligando as cidades aos pontos de comércio (esse conjunto de ligações pode ser chamado de entroncamento), que cresciam e se desenvolviam economicamente, com destaque para Champanhe (França) e Flandres (Bélgica).
A retomada do uso da moeda (as principais da época: Florim de Ouro e Ducado de Ouro) auxiliou nas ações financeiras, como as atividades de crédito e bancárias, na retomada do trabalho assalariado e na formação de associações de controle da produção e comércio, em destaque:
Hansas / Ligas Hanseáticas: associações de mercadores (monopólio do comércio local, controle da concorrência