Socialismo cubano
Cuba é uma república socialista, organizada segundo o modelo marxista-leninista, (partido único, sem eleições diretas para cargos executivos, ou imprensas livres), da qual Fidel Castro foi o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e o presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros (presidente da República), e que governou desde 1959 como chefe de governo e a partir de 1976 também como chefe de estado e comandante em chefe das forças armadas.
Cuba e o socialismo atualmente
Hoje, Cuba é exemplo de país socialista. Com a desintegração da União Soviética, em 1991, Cuba passou a enfrentar diversos problemas econômicos. Nos últimos anos, visando reverter a situação, o governo passou a estimular investimentos estrangeiros (de forma moderada), promoveu a aproximação com a Venezuela (esse país fornece 100 mil barris de petróleo diários com preços inferiores) e incentiva o turismo, que é proporcionado em virtude das belezas naturais da ilha.
Apesar de todas as dificuldades, nesses 50 anos a Revolução logrou assegurar a 11,2 milhões de habitantes os três direitos básicos: alimentação, saúde e educação. Elevou a auto-estima da cidadania cubana, que tão bem se expressa em suas vitórias nos campos da arte e do esporte, bem como na solidariedade internacional, através de milhares de profissionais cubanos das áreas da saúde e da educação presentes em mais de uma centena de países do mundo, em geral em regiões inóspitas marcadas pela pobreza e a miséria.
Fidel afastou-se do poder em 1 de agosto de 2006, pela primeira vez desde a vitória da insurgência, por problemas de saúde. Seu irmão, Raúl Castro, assumiu interinamente as funções de Fidel (secretário-geral do Partido Comunista Cubano, comandante supremo das Forças Armadas e presidente do Conselho de Estado), exercendo-as até 19 de fevereiro de 2008 nessa condição, quando Fidel Castro renunciou oficialmente. Raúl Castro foi eleito novo presidente de Cuba no dia 24 de