social
2_O poder para Rousseau, conforme se pode extrair da síntese exposta, é a própria vontade geral. Ela constitui o soberano, não estando subordinada a qualquer lei. De qualquer forma, não nos olvidemos, Rousseau sofreu influências dos pensamentos religiosos, visto que acreditava que “somente deuses” seriam bons legisladores, ou seja, o povo participante do pacto social não sabe exprimir suas vontades, sendo necessários legisladores capazes de apreender a sabedoria divina. Porém, contraditoriamente, propõe uma religião civil, que deve ser imposta no meio do povo. Tal religião não é, necessariamente, única, mas seus ideais deve corresponder à vontade geral.
3_Maquiavel ressalta que todo poder vem do povo, dando margem a perceber que o mesmo era republicano. Em sua concepção, para se manter no poder o soberano tem que acima de tudo estar em consonância com os anseios populares, porque o poder existe se os subordinados assim desejarem. São eles que tiram e colocam as pessoas no poder, e o que comanda isso é a quantidade de conhecimento que essa população detém. Para que se lute por direitos é necessário que primeiro se tenha conhecimento deles e do modo mais viável de possuí-los.
4_Diz Gérard Lebrun, “ se, uma democracia, um partido tem peso político, é porque tem força para mobilizar um certo número de eleitores . Se um sindicato tem peso político, é porque tem força para deflagar uma greve. Assim força não significa necessariamente a posse de meios violentos de coerção, mas de meios de outra pessoa. A força não é sempre ( ou melhor, é rarissimamente ) um revólver apontado para alguém, pode ser charme de um ser amado, quando me extorque alguma decisão ( uma relação amorosa é , antes de mais