Soc2
Durkheim é considerado o “pai” da sociologia, tendo inventado e sistematizado a ciência como tal. Ele transportou a metodologia das ciências exatas para a análise do comportamento social humano. Tanto Weber quanto Durkheim discordavam da visão de Marx (que pensava a sociedade dividida em duas classes, a partir da questão econômica), reconhecendo uma maior complexidade. Durkheim aplicava conceitos saídos diretamente da biologia em seu pensamento social: era positivista e funcionalista, entendendo a sociedade como um organismo coeso. Existe algo mais do que a soma de todos as pessoas: A Sociedade, como um agente de “vida própria” se impõe sobre os indivíduos (que, como seres sociais, se sujeitariam). A coerção e conformismo seriam partes do processo de socialização, moldando os indivíduos dentro das regras pré-existentes. Para Durkheim, o organismo social estaria em perfeito funcionamento enquanto se mantivesse a ordem preestabelecida – sem levar em conta o poder que fazia com que essa ordem se mantivesse, favorecendo uns em detrimento de outros. Para ele momentos de transição eram sinais de anomia, mal funcionamento, e deveriam ser corrigidos. Weber achava que Durkheim estava errado ao não levar em consideração as relações de poder, já que seria um elemento central na manutenção da organização social. Diferentes grupos não se encontrariam num mesmo “nível” dentro da sociedade, haveria uma hierarquia definida pelas relações de poder. As ações sociais estariam inseridas num contexto, direcionadas e produzidas por ele; um indivíduo não faz nada sozinho. Enquanto que para ele o poder seria a cola para que a sociedade se mantivesse, Durkheim acreditava que seria a solidariedade. Weber propôs uma análise que considerasse