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Modelagem da informação da construção impacta todos os agentes da cadeia. Veja os principais impactos na sua área
Orçamentistas: menos levantamento, mais estratégia
A automatização dos cálculos dos custos viabilizada pelo BIM deve reduzir os prazos para a conclusão do levantamento de quantitativos e ampliar o nível de detalhamento e precisão das orçamentações. "Com tudo feito automaticamente, é possível fazer estudos de cenários, soluções alternativas e analisar o impacto das alterações de escopo no custo de um empreendimento de forma muito rápida", diz Joyce Paula Martin Delatorre, coordenadora do núcleo BIM da Método Engenharia. A possibilidade abre um campo de atuação mais estratégica ao profissional de orçamentos. "O orçamentista passará a atuar com mais foco na consolidação de preços unitários e menos de elaboração de quantitativos", acredita o diretor do CTE (Centro de Tecnologia de Edificações), Roberto de Souza.
Para o diretor da Sinco Consórcio Técnico, Fernando Correa, com a consolidação do BIM, o orçamentista assumirá um papel muito mais de qualificador de especificação, do que de quantificador, e seu principal objetivo será melhorar a formatação do orçamento, inclusive criando modelos e diversas soluções de engenharia, como opções de uso na construção.
Fornecedores: catálogos em 3D e com muitas informações
Aos fornecedores aponta-se o desafio e a oportunidade de criação de um diferencial competitivo: a criação de bibliotecas de componentes e produtos em modelagem 3D. Para os fornecedores que já possuem aplicativos em formato CAD, bastará adaptá-los a formatos tridimensionais. Ainda não há consenso sobre o modelo ideal para criação dessas bibliotecas, porém especialistas defendem que os catálogos abranjam não apenas especificações técnicas e características dimensionais dos materiais, gerando modelos paramétricos, como também informações relativas a normas técnicas, desempenho, manual de uso e