sobre ética e moral
Por mais simples que possa parecer uma vida em sociedade impõe, a qualquer indivíduo, uma constante observação por parte dos demais, passível a julgamentos e condenações. Mas nesses dois elementos, inerentes à vida social, há distinção de indivíduo para indivíduo, de sociedade para sociedade. Reforçado por Nietzsche, “Ouvi-me! Eu sou alguém e, sobretudo, não me confundais com os outros”, busca-se o valor das considerações acerca da conduta humana social a ser tomada.
Na busca constante à felicidade, muitas vezes, o homem se encontra em uma bifurcação (por tempos injusta) em que deve escolher um caminho que não lhe traga sofrimento e nem tampouco total desolação. Assim, recorrer-se-á, primeiramente, aos pensamentos clássicos, tomando-se Sócrates que afirma que “só quem faz o que é certo (...) pode se transformar num homem de verdade. Quando agimos erroneamente, isto acontece porque não sabemos fazer melhor. Por isso é tão importante ampliar nossos conhecimentos. (...) E aquele que sabe como se tornar uma pessoa feliz certamente tentará fazê-lo. Por isso é que faz a coisa certa aquele que sabe o que é certo”. O fato de não se saber o caminho correto a seguir leva o homem a erros, às vezes, irreversíveis, denegrindo sua imagem com o que se costuma rotular de imoral (ou antiético). Se para Nietzsche, “a questão da origem dos valores morais é, (...) uma questão de primeira ordem porque dela depende o futuro da humanidade”, deste modo, qual o caminho a seguir para mover-se com ética? De acordo com Kant, “estamos aqui, portanto, em presença de um dever de caráter particular, não dos homens para com os homens, mas do gênero humano para consigo mesmo, cada espécie de seres racionais é, de fato, destinada objetivamente, na idéia da razão, a um fim comum, ou seja, ao avanço do bem supremo enquanto bem comum”, valendo ressaltar, conforme Schopenhauer, que a essência própria do homem reside mais na espécie do que no indivíduo. Para Platão e