SOBRE O PLAGIO
118/35.
(5) TJPR, HC 909975-6, 2.ª Câm. Crim., Rel. Lilian Romero, j. 14.06.2012.
(6) STF, HC 86.879/SP, j. 21.02.2006.
(7) oliveira
86/222,
set.-out., 2010.
(8)
(STJ, HC 17872, 5.ª T., Rel. Min. Gilson
HC 32116, 5.ª T., Rel. Min. J. Arnaldo da Fonseca,
06.12.2004, p. 342 e
STJ, HC 86718, 5.ª T., Rel. Min. Félix Fischer,
03.12.2007, p. 348.
(9) STF, Recebimento da Denúncia 3898-3, Rel. Min. Gilmar Mendes,
j. 26.08.2009.
Gabriel Bertin de Almeida
Mestre e Doutor em Filosofia pela USP.
Professor de Direito Penal e Processual Penal nos cursos de
Graduação e Pós-graduação em Direito da PUC-PR.
Advogado.
“Mentes perigosas na academia”: sobre plágios, responsabilidades, diagnósticos e estigmas(*)
Salo de Carvalho
“
(...).
.”
“
eles
” (Silva, 2008: 42).
1. A psiquiatra, autora dos
,
e
– título que inspira este artigo –, está sendo acusada de plágio. A originalidade de várias das suas obras foi contestada na Justiça por colegas investigadores jurídico-penais, que existe contra a autora, consultora da roteirista
Glória Perez para construção de personagens psicopatas protagonistas de soap operas nacionais, uma imputação de crime contra a propriedade intelectual (violação de direitos do autor, art. 184 do Código Penal).
Segundo reportagem da
, o livro foi retirado do mercado a partir de decisão judicial que, em sede liminar, concluiu: (
, 01.03.2013).
A tentação de fazer um diagnóstico da autora a partir dos elementos trazidos pela reportagem é grande, confesso.
Seria possível, utilizando a escala PCL-R (
) – desenvolvida por Robert Hare para análise de transtornos de personalidades antissociais (TASP), utilizada pela autora em seu estudo
–,(2) dizer que Ana Beatriz
(1.º) é altamente sedutora ao apresentar, em palestras, entrevistas e aulas, as ideias desenvolvidas em seus livros; que (2.º) desenvolveu uma grande autoestima a partir da popularização das suas obras; que, no entanto, (3.º)