SOBRE O LIVRO CONVERSAS COM QUEM GOSTA DE ENSINAR OPINI O
Convidado a falar sobre a formação do educador, o autor, faz uma excurção por diversas profissões, mas que agora estão extintas ou em extinsão, onde cita os tropeiros, os caixeiros, os boticários, etc... Mas, que foram esmagados pelo advento da industrialização e dos progressos da modernidade.
Quanto ao seu tema formação do educador, primeiramente, recorre a distinção entre o professor e o educador, sendo o professor ligado mais a questão técnica ou da profissão. Enquanto o educador teria uma ligação com a vocação, pois é definida pelo amor.
Nos mostra que podemos confundir professores e educadores, pois dá tudo na mesma. Porém, como sua analogia, entre jequitibá e o eucalipto, ele nos mostra que há uma diferença, qual seja, o habitat de cada um. O jequitibá está ligado ao mistério e o encalipto a organicidade do mundo moderno. Daí o educador-jequitibá, pois tem uma estória a ser contada, através da troca de experiências, ou seja, educador-educando.
Já os professores estão engessados aos cargos e limitações do stataus quo, onde deixamos o pessoal para o funcional e toda sua institucionalidade, bem como sua posição de entidade descartável.
Rubem Alves nos mostra que, na modernidade o utilitarismo fez com as pessoas se reconheçam pela função produtiva e perca de vista sua identidade. Por isso o professor está conectado ao regenciamento e administração da personalidade, já que o educador se define pela paixão e a interioridade faz a diferença.
Porém, existe um problema. O gerenciamento e administração do professor, enquanto ligado ao quantitativo é eficiente, mas como verificar o qualitativo, pois o professor está inserido num mundo incomensurável da dificuldade avaliativa, a Educação.
O problema é Como formar o educador, se não dispomos de critérios infalíveis para pensar a educação Não se pode pensar o educador que se move no espaço da liberdade, sendo que, a modernidade exige o imediato da