Sobre o documentario "nós que aqui estamos por vós esperamos"

Um documentário que faz você se entregar e sentir o que ele quer te passar feito a partir de imagens e citações sobre o século xx, conseguidas em arquivos históricos, e suas mudanças no mundo partindo da revolução industrial, substituição do homem pela maquina e como ela se impôs ao mundo “Os homens criam a ferramenta, as ferramentas recriam os homens” McLuhan.
Mostrando diferentes personagens históricos que fizeram a época, trabalhadores, chefes, lideres, revolucionários mostrando pensamentos de alguns muito conhecidos por suas falas e atos e pessoas comuns, não conhecidas, dando um toque irônico em tudo, além de seu nome “Nos que aqui estamos por vos esperamos” sendo um documentário que retrata pessoas que já faleceram e comentários “engraçados” no meio de exposições de acontecimentos da época.
Entre as muitas cenas mostradas tem uma que choca muito sobre a guerra a qual mostra Pierre Ledoux numa imagem que fica se debatendo com a frase “choque de guerra” e depois a palavra “silencio” e sua definição, aparentemente Pierre ex combatente com problemas psicológicos, matar alguém não deve ser fácil muito menos ver conhecidos morrerem na sua frente, a guerra deixa muito desses resquícios de pessoas com problemas não só físicos mas psicológicos como lembrança, o que é um absurdo tendo em vista que isso é basicamente luta por superioridade mostrando o quanto o ser humano ainda tem o que evoluir.
Na cena seguinte mostra uma carta de um cobantente aos pais que dizia o seguinte: “Papai, mamãe, me desculpem por ser um filho ingrato. Não há pior desgraça do que um filho morrer antes dos pais, isso foge a ordem natural das coisas. No meu silencio já refleti muito sobre o sentido e a finalidade desta guerra, mas estar ai junto a vocês seria uma grande humilhação... Conforta-me aquele velho ditado japonês: “a morte é mais leve do que a pluma, a responsabilidade de viver é tão pesada quanto uma montanha”. Adeus, Kato” Kato Matsuda 1927 - 1945
Mas a minha cena preferida