Sobre o curta: Subway Stories – Tales from the underground (1997) part 7 Manhattan Miracle.

Comunicação Social –Publicidade e Propaganda - Filosofia
Nathalia Ribeiro Machado Sobre o curta: Subway Stories – Tales from the underground (1997) part 7 Manhattan Miracle. O vídeo me fez refletir sobre como as nossas relações interpessoais estão prejudicadas. Tudo o que vivemos, convivemos e consumimos (televisão, propagandas, as dinâmicas das mídias sociais e das redes sociais) nos ensina a ter uma visão demasiado egocêntrica. Estamos tão acostumados a prestar atenção em apenas o que queremos (e que por várias vezes é algo desnecessário) que estamos desaprendendo a olhar com mais cuidado o próximo; a prestar atenção nas suas necessidades, opiniões e vontades. Por quantas vezes ouvimos apenas o necessário para logo em seguida despejar em cima do outro as nossas próprias opiniões – e hoje em dias há uma enorme necessidade de expor ou impor uma opinião própria -, nossas próprias frustrações, insatisfações e vontades?E, em contrapartida, por quantas vezes escutamos de verdade o que o outro tem para mostrar e tomamos consciência de suas necessidades? Por quantas vezes agimos espontaneamente em benefício do próximo sem desejar alguma recompensa? De primeira, podemos observar essa falta de aproximação e interesse nas nossas relações mais próximas, por incrível que pareça. Com nossa família, amigos, colegas de trabalho... Nossas relações são baseadas em que o que as pessoas podem nos oferecer. Em como elas nos satisfazem. Obviamente toda relação tem, em certo grau, uma troca de interesses. Mas a questão é essa: Estamos desaprendendo a trocar; a compartilhar e a trocar experiências, a levar em conta o próximo e refletir e por consequência aprender a encontrar satisfação em contribuir de qualquer forma sem esperar beneficio. O resultado disso tudo é a relação superficial entre pessoas onde a intolerância impera e o “como eu posso ser favorecido?” vale mais que o “como posso contribuir?”. Toda essa dinâmica social (ou antissocial) faz com que a gente fique