Sobre a psicologia e o "ser psicólogo"
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Sobre a psicologia e o “ser psicólogo”. "A psicologia possui um longo passado, mas uma história curta", assim disse Hermann Ebbinghaus. O que se mostra verdade, pois o passado da psicologia tem antecedentes antes mesmo da era Cristã, já a sua história se mostra curta por ter recentemente sido reconhecida como ciência. A matéria-prima da Psicologia é a vida dos seres humanos. A partir desse material a psicologia construirá todo o seu saber. A psicologia trabalha com dados observados direta ou indiretamente com fenômenos que possam ser comprovados. Ela trabalha como o limite do que é possível e o que ainda não é possível saber sobre o psiquismo humano. Toda produção humana tem por trás de si a contribuição de inúmeros homens; ou seja, por trás de qualquer produção existe a História. A história da Psicologia especificamente tem três filosofias que contribuíram muito para a sua formação: O Empirismo Crítico, para qual o ser humano conhece a si e ao mundo pela experiência sensível; O Associacionismo Britânico, que dizia que conhecer é juntar ideias simples que associadas se tornam complexas e o Materialismo Científico, que defendiam que a matéria por excelência de estudo é o cérebro. Enfim, essas três filosofias baseiam a psicologia. Assim como “filosofia” tem várias vertentes e pode-se dizer: as filosofias, também pode-se dizer: as psicologias. De tal forma que cada psicologia assumirá uma psicologia, para que assim cada psicólogo que assumir determinada filosofia construa sua própria psicologia e a sua verdade. Para assim atuar como um legítimo psicólogo. A psicologia não é uma cultura universal, mas sim um produto do ocidente, tendo como destaque a Europa. Ela tenta compreender porque o homem faz o que faz e, segundo o Dicionário Aurélio, 7ª Edição, é “ramo da ciência que estuda a mente e os processos mentais”. Nas culturas orientais não existe a profissão do psicólogo, no Tibete, por exemplo, a figura do monge substitui, entre outras tantas, a