Sobre a entrevista do Professor, Claudio de Moura Castro, concedida ao Jornalista Paulo de Camargo pela “Série Encontros” com o tema "Qualidade de Ensino: uma visão internacional"
Sobre a entrevista do Professor, Claudio de Moura Castro, concedida ao Jornalista Paulo de Camargo pela “Série Encontros” com o tema "Qualidade de Ensino: uma visão internacional"
Essa entrevista retrata a imagem do Brasil diante das políticas de investimento na educação no ponto de vista do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que aborda o tema “Qualidade de Ensino: uma visão internacional”. Portanto, a entrevista de Claudio de Moura Castro, economista, Professor, ex-diretor do Banco Mundial e do BID discorre sobre diversos temas da Educação, como disciplina, sistemas de avaliação, currículo, formação de professores e organização da instituição escolar. Moura Castro compara sistemas educacionais do mundo todo, como EUA, Japão, Sudeste Asiático, Europa e América Latina.
Dessa forma observamos a forte influência exercida pelo Banco Mundial e do BID na política macroeconômica brasileira que irradia sobre diversos setores, entre eles, a educação. Dada a forte ascendência dessas instituições no Brasil, esta resenha tem como objetivo analisar as respostas dadas pelo Professor Claudio Castro sobre essas políticas de investimento.
Notamos que Moura Castro cunha seu discurso na política de investimento do País na educação de forma mais qualitativa, evitando-se o exagero curricular: A escola deve ensinar a ler um texto difícil, a escrever, a pensar, a interagir, a resolver problemas e a utilizar métodos quantitativos. O resto é perfumaria. Nos países desenvolvidos há um enxugamento do currículo, com um aprofundamento nos paradigmas intelectuais mais importantes.
Moura Castro contraria o discurso do Estado brasileiro na melhoria da qualidade de ensino, em decorrência das reformas educativas em curso, pode ser facilmente identificado no planejamento educacional voltado para o quantitativo. Ele também critica o ensino médio brasileiro, identificando a falta de aferição da