sobre a brevidade da vida
“Vivestes como se fosseis viver para sempre, nunca vos ocorreu que sois frágeis, não notais quanto tempo já passou; vós o perdeis, como se ele fosse farto e abundante, ao passo que aquele mesmo dia que é dado ao serviço de outro homem ou outra coisa seja o último.” (3:4)
O filósofo observa que há muitos que desejam levar uma vida de meditação e ócio quando estiverem livres de suas obrigações, aos cinqüenta ou sessenta anos, porém estes, não podem garantir que terão uma vida longa, não podem seguramente saber por quanto tempo ainda viverão, pois estão reservando apenas “as sobras da vida” o que deveriam ter realizado na juventude, e que “quão tarde começas a viver, quando já é hora de deixar de fazê-lo.” (3:5)
Mas o que torna uma vida breve? De acordo com Sêneca:
7:1 - Conto entre os piores os que nunca estão disponíveis para nada, senão para o vinho e os prazeres sensuais, pois não há ocupação mais vergonhosa. Outros, embora se prendam à