): Sobre a autoridade etnográfica. (pp.16-62) Capítulo Primeiro. sobr a autoridade em etnologia
Referência Bibliográfica Completa: LEVI-STRAUSS, Claude. A noção de estrutura em etnologia. In. Antropologia estrutural. 5 º Ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996.
Texto da Ficha:
O autor começa fazendo uma distinção entre estrutura social e relações sociais. A noção de estrutura social não se refere à realidade empírica, mas aos modelos construídos em conformidade com esta. Para receber o nome de estrutura, os modelos devem obrigatoriamente satisfazer a quatro condições: 1º Ter caráter de sistema, a modificação em um deles deve modificar os demais; 2° Todo o modelo pertence a um grupo de transformações e o conjunto destas constituem um grupo de modelos; 3° As propriedades anteriores permitem prever o modo como o modelo reagirá; 4° O modelo deve ser construído de modo que seu funcionamento possa explicar todos os fatos observados.
O autor distingue ainda dois níveis observação e experimentação. Experimentação dos modelos é o conjunto de processos que permitem saber como um modelo reage às modificações, fazer comparações entre modelos do mesmo tipo ou tipos diferentes. Na observação, todos os fatos devem ser observados e descritos sem permitir que nada altere sua natureza. Segundo o autor os modelos podem ser ainda conscientes e inconscientes. Segundo o autor é Boas quem primeiro faz essa distinção, desse modo, Os modelos conscientes (normas) são os mais pobres, pois sua função é perpetuar as crenças e usos, mais que expor as causas. Assim, o etnólogo pode Ter de construir um modelo para explicar fenômenos que não foram tratados pela sociedade que estuda, ou então, terá que trabalhar com modelos já construídos pela cultura considerada. Os modelos inconscientes não são uma estrutura, mas um bom caminho para que
Tipo de fichamento: Resumo
O etnólogo chegue até ela. Para o autor não existe conexão necessária entre medida e estrutura. O autor também estabelece uma