Sobre Raça e Cultura
A palavra raça é um termo usado para diferenciar os tipos de uma mesma espécie biológica a partir de características fenotípicas, ou seja, trata-se de subespécies.
Dentro da espécie humana, falar de raça se torna algo muito polêmico, surgiu no século XVII e se tornou popular no século XIX, usou conceitos aplicados por Darwin nas espécies animais em seu livro “A origem das espécies”, fazendo surgir o Darwinismo social. Algumas características foram associadas a fatores psicológicos e morais, sendo usados como justificativa para a expansão imperialista, para a escravidão e para os genocídios como o acontecido na Alemanha durante o nazismo, os brancos europeus eram colocados como uma raça superior e mais desenvolvida, e as outras como inferiores e por isso passiveis de dominação.
Para classificar os humanos em raças, foram usadas principalmente as diferenças em traços como a cor da pele, o cabelo e tamanho do crânio, e também a distribuição geográfica da população no planeta, essas classificações se tornaram populares tanto cientificamente quanto nas concepções de senso comum, até que o avanço da genética fez com que fosse possível o uso de outras características como os tipos sanguíneos.
Com esse avanço da genética, foi possível então, provar a unidade da raça humana, já que não há, comprovadamente, diferenças genéticas entre quais quer que sejam as etnias escolhidas para estudo.
Várias foram as “raças humanas” criadas com diferentes critérios, mas as que se tornaram mais populares foram: Caucasiana (brancos), Negra (ou africanos), Amarela (Asiáticos), e Americana (índios).
O Geneticista André Langaney disse em 1992: “No início das pesquisas em genética, os cientistas, que tinham em mente as classificações raciais herdadas do século passado, pensavam que iriam encontrar os genes dos Amarelos, dos Negros, dos Brancos... Pois bem, nada disso, não foram encontrados. Em todos os sistemas genéticos humanos conhecidos, os repertórios de genes