Sobre os direitos fundamentais do homem e do cidadão. uma reflexão sobre o direito contra o administrador.
Ao longo do desenvolvimento histórico das sociedades de forma geral e das sociedades do mundo Ocidental em particular, um objeto caro ao conhecimento, sem dúvida, repousa sobre os aspectos do desenvolvimento político e suas diversas manifestações ao longo da História. É sabido por todos que em tempos remotos, o controle do poder político por determinados grupos, fragmentou comunidades, alimentou injustiças, possibilitou atrocidades e, criando privilégios que se desdobraram em benefícios econômicos, culturais e sociais, condicionou a exploração do homem pelo homem. Claro está que, paralelo a luta e disputa pelo poder, a separação da sociedade em grupos com interesses diversos se tornou amola propulsora do desenvolvimento da própria História das sociedades em geral e da história das Instituições políticas em particular. Assim estes grupos, condicionados por recursos peculiares, foram desenvolvendo, uma forma de se manterem no poder e outros artifícios para conquistá-lo ou, na maioria das vezes tentar resistir as intempéries da exploração dos grupos dominantes. Foi assim na Grécia e na Roma antiga, berço de nossa civilização, também ocorreu no conturbado mundo medieval, onde as contradições entre os grupos foram potencializadas pela forma de controle político particular daquele período. Mas foi, a partir da Idade Moderna e de seus característicos processos de transição histórica, que as sementes foram plantadas em um solo fértil às mudanças que se esboçou o projeto de sociedade que marcaria a transição para a era contemporânea formando as bases políticas econômicas do mundo atual. A Revolução Industrial estabelece as bases econômicas do Mundo Moderno e a Revolução Francesa de 1789 lança as estruturas do que viria a ser as bases da Democracia Moderna que pela primeira vez pode expandir para uma camada maior da população a participação