Sobre Lavoisier (sem referências)
1ª fase: é a fase em que ocorre a primeira contestação da teoria do flogístico, e a combustão, não chegando a conclusões significativas: durante algum tempo chegou a propor o "ar fixo" (CO2) como responsável pelo aumento de peso na calcinação/combustão.
O envolvimento de Lavoisier com a combustão foi despertado por seu envolvimento com o salitre, a pólvora, a iluminação pública. Os resultados de seus experimentos com a combustão de diamantes, fósforo e enxofre levaram às primeiras com relação à teoria do flogístico. Mesmo antes de Lavoisier, Lomonossov já expressara tais dúvidas.
A combustão do diamante e do CO2:
A natureza e as propriedades dos diamantes eram temas muito discutidos. Sabia-se que o diamante era indestrutível desde que em ausência do ar. Lavoisier e colaboradores realizaram alguns experimentos a respeito em 1772, a pedido da Academia, que desejava esclarecer o "desaparecimento" de diamantes quando aquecidos. Com Cadet de Gassincourt e Macquer, aqueceu diamantes protegidos por uma camada de cerâmica que impedia o contato com o ar: nada aconteceu com os diamantes, que eram "destruídos" somente em presença de ar. Aqueceram então o diamante com uma poderosa lente, verificando-se então a "destruição" deste. Esta experiência, realizada num recipiente contendo ar, provocou a destruição do diamante, uma redução de 12% do volume do ar e a formação de um precipitado depois de introduzir água de cal no recipiente. Conclusão: o diamante queima em presença de ar, com formação de ar fixo (CO2).
Os resultados desses experimentos de Lavoisier e seus colaboradores foram publicados na revista de Rozier em 1772, mas não foram os primeiros experimentos com diamantes. Boyle já verificara tudo isso anteriormente, mas não sabia se a "destruição" era consequência da evaporação, sublimação ou queima.
Combustão do fósforo:
Em 1772 Lavoisier provocou a queima do fósforo em um recipiente fechado sobre mercúrio. O resíduo deixado pelo