Os quatro livros primeiros da Republica trazem diversas reflexões sobre temas sociais, mas todos tem por finalidade exemplificar a justiça, cada um dos interlocutores de Platão serve-se de algum tipo de análise para justificar sua visão do que seja a justiça. No livro um, surge como questão o que é a justiça? E cada um dos interlocutores tenta dar fim com a melhor definição possível, mas é algo que depende muitas vezes de pontos de vista que não são o bastante para justificar a definição, mas o que será que acontece? Será que existe uma resposta satisfatória para pergunta, que é a justiça? Vamos discorrer então para entendermos cada uma das definições e como estas se mostram ante as exigências que se colocam a cada par te do caminho. Os poetas são a fonte de informação ou mesmo de inspiração para formar cada modelo de justiça mostrado no dialogo, é claro que como m todos os momentos as propostas foram em como fazer uso da teoria de justiça e da prática da mesma, e diferir do que seria apenas aparência desta. Neste momento então recorrem a seu cotidiano onde buscam em seus conhecimentos o que demonstraria a presença de justiça ou mesmo como ela deveria ali ser aplicada e se assim fosse os resultados que levariam consigo. Ai entra Platão que se põe de alerta para não fugir do verdadeiro objetivo, que é defini-la de modo que todos os homens possam tê-la ao seu alcance. Conviver bem é o principal objetivo de Platão para o uso da justiça, sendo este na Polis, seus argumentos falam isso claramente1, eles veem a justiça como um princípio a ser explorado no ramo da política mais do que as pessoas possam usar agora em suas relações pois é um bem que a todos se faz um direito, e não algo que poucos que estão no poder, costumeiramente usufruam. Nos quatro livros, quatro conceitos de justiça aparecem e cada um vem ser dito por um interlocutor ante a Sócrates, que parece ser um juiz, e fica a objetar contra cada uma das definições, e a primeira