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EMPREENDEDORISMO NA INFÂNCIA

O empreendedorismo pode ser um eficaz colaborador na educação, estimulando o desenvolvimento de agentes transformadores aptos a modificar os caminhos incertos que permitem ampliar fronteiras.
Oferta, oportunidade, mercado, recursos humanos, bolsa de valores, crédito e débito, sustentabilidade, responsabilidade social, estoque e produção. Termos como esses são bem comuns no mundo empresarial. Mas não ganham espaço nas escolas do cenário atual. Com as aulas de empreendedorismo e educação financeira, tais noções e conhecimentos podem vir a ser desenvolvidas muito mais cedo nas crianças. Muito além do contexto empresarial, as atividades abordadas por esta disciplina, destacam a ética, o gerenciamento das finanças pessoais, a elaboração de um projeto de vida, a cidadania, e a sustentabilidade. As escolas podem contribuir para mudar a cultura do Brasil, que atualmente inibe o empreendedorismo.
Em nossa sociedade, é provável que um potencial empreendedor seja mais inibido do que estimulado, pois a cultura é de levar uma vida estável, com emprego fixo e salário garantido ao final do mês. Não valorizamos nem sinalizamos positivamente os valores empreendedores. O empreendedorismo é desenvolvido de dentro para fora, assim como a ética. Você ensina a teoria, mas a atitude é uma decisão própria. É um valor, um tema cultural, uma forma de ser. Sendo assim, dinamizamos este potencial, que está adormecido e precisa vir à tona, ser liberto para que o jovem utilize.
O espírito empreendedor nos leva à condição de não ser passivo aos acontecimentos e ter sugestões, opinar, discutir e repensar uma nova sociedade. Este assunto é relevante na medida em que se pensa na criança como “futuro da nação”. É imprescindível que ela aprenda a assimilar uma visão empreendedora, que possa descobrir suas potencialidades pessoais, realize seus sonhos, batalhe para atingir seus objetivos.
A criança já traz consigo o instinto empreendedor através da sua