Sobre Arte Conceitual

Sobre Arte Conceitual
Foi um movimento vanguardista que surgiu na Europa e nos Estados Unidos, em meados da década de 60 e que durou em torno de uma década. A arte conceitual, ou de idéias, ou de informação junto com a arte corporal, arte performática e arte narrativa – faziam parte de comportamento de rejeição geral de artigo de luxo único (vendável) que é o tradicional objeto de arte. Surgiu então, um modo diferenciado das idéias: que seriam idéias em/sobre em torno da arte e uma imensa e desordenada gama de informação, de temas e interesses contido não só em um objeto e sim transmitida por propostas escritas, fotografias, documentos, mapas, filme e vídeo pelo uso que os próprios artistas faziam nos seus próprios corpos e na própria linguagem.
O conceito ou a atitude mental tem como prioridade na narração á aparência da obra. Os conceitos são a matéria da arte e é vinculada á linguagem. O mais importante para esse movimento, são as idéias, a execução da obra fica em segundo plano e tem pouca importância. Para esse movimento de arte, o projeto não precisa ser executado necessariamente pelas mãos do artista e sim pode muito bem ser executado por outra pessoa com habilidade técnica específica. Pois o que importa é a invenção da obra, que é elaborada antes de sua materialização.
A arte conceitual é uma tentativa de revisão da noção de obra de arte arraigada na cultura ocidental, pois ela deixa de ser primordial visual, feita para ser olhada e passa a ser considerada como idéia e pensamento. Fora as críticas ao formalismo, os artistas conceituais atacaram de forma cruel às instituições, o sistema de seleção de obras e o mercado de arte.
George Maciunas, que foi um dos fundadores da Fluxus, redige em 1963 um manifesto que diz: “Livrem o mundo da doença burguesa, da cultura intelectual, profissional e comercializada. Livrem o mundo da arte morta, da imitação, da arte artificial, da arte abstrata… Promovam uma arte viva, uma antiarte, uma realidade não artística, para