Sobre Alzheimer
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – FMRP
Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento
Doença de Alzheimer
Disciplina:
RFO3008 – Neuroanatomofisiologia
Docente responsável:
66571 - Osvaldo Massaiti Takayanagui
Discente:
8071001 - Marina Dipe Damando
Outubro, 2013.
Doença de Alzheimer
A doença de Alzheimer é a patologia neurodegenerativa mais freqüente associada à idade, cujas manifestações cognitivas e neuropsiquiátricas resultam em uma deficiência progressiva e uma eventual incapacitação. Em geral, o primeiro aspecto clínico é a deficiência da memória recente, enquanto as lembranças remotas são preservadas até certo estágio da doença. Além das dificuldades de atenção e fluência verbal, outras funções cognitivas deterioram à medida que a patologia evolui, entre elas a capacidade de fazer cálculos, as habilidades vísuo-espaciais e a capacidade de usar objetos comuns e ferramentas3. O grau de vigília e a lucidez do paciente não são afetados até a doença estar muito avançada. A fraqueza motora também não é observada, embora as contraturas musculares sejam uma característica quase universal nos estágios avançados da patologia. (¹)
O Alzheimer causa grande impacto no cotidiano da pessoa e afeta a capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem.
A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação.
Cada paciente sofre a doença de forma única, mas existem pontos em comum, como a perda de memória. Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão mental, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória em longo prazo e a pessoa começa a desligar-se da realidade.
O mal de Alzheimer pode ser diagnosticado tardiamente, enquanto isso a doença vai se desenvolvendo progressivamente e quando mais tarde for diagnosticada menos o tratamento é eficaz.
A evolução da