Soberania frente a glogalização
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Nação pode ser definida como uma categoria histórica vinculada a processos culturais que permitem constituir uma comunidade distinta em relação a outras. Ligadas às formas de evolução social que caracterizaram o desenvolvimento do capitalismo desde seu início, que se disseminou pelo mundo, trazendo consegue a ideia da individualização do lucro e do pensamento neoliberal, exigindo a abertura das fronteiras de todos os países do globo, conduzindo com isso várias formas de dominação das potências desenvolvidas sobre países do terceiro mundo. Ao mesmo tempo, as nações, com maior ou menor êxito, procuraram estabelecer-se como Estados, quer dizer, possuir um aparato de poder com soberania sobre o território dessa nação e com o objetivo de regular as relações dentro da sociedade nacional e com as outras comunidades. No mundo moderno, esses processos resultaram num sistema mundial formado por povos que possuem Estados juridicamente reconhecidos. Diante da Globalização, fenômeno que invade fronteiras, modifica costumes, expande as novas técnicas científicas e tecnológicas, constrói e destrói mercados, temos o impasse diante dos Estados, representantes das nações, que veem-se passíveis a redução de seu poder, poder esse que pode ser entendido por soberania, qualidade máxima de poder social através da qual as normas e decisões elaboradas pelo Estado prevalecem sobre as normas e decisões emanadas de grupos sociais intermediários. Neste sentido, no âmbito interno, a soberania estatal traduz a superioridade de suas diretrizes na organização da vida comunitária. Já no âmbito externo, por sua vez, traduz a ideia de igualdade de todos os Estados na comunidade internacional. Essa, soberania, que segundo Krasner é dividida em quatro tipos, sendo eles a doméstica, soberania de independência, internacional legal e Westpláliana. A soberania de um estado é comumente entendida como a capacidade de se auto-afirmar dentro de seu território, regendo o comportamento das pessoas com o