Sobe
Conhecer é passar do desconhecimento ao saber, mesmo que este seja algo simples ou incompleto; é ter uma ordem onde antes havia o caos, ou seja, é adquirir saberes a respeito de algum assunto, onde antes havia ignorância.
Quando se fala em “conhecimento”, muitos relacionam com “ciência”. De um modo geral, o conhecimento científico é considerado como sendo a verdade das coisas. Os meios de comunicação reforçam essa visão incorreta que temos em relação à ciência e que se chama cientificismo ou positivismo (é uma visão de mundo baseada na ideia de que a ciência está acima de tudo. Como consequência disso, a religião, o mito, o senso comum, a filosofia e outros saberes são desprestigiados ou abandonados. Essa visão de mundo desenvolveu-se na Europa a partir da segunda revolução industrial, a qual, devido aos seus avanços tecnológicos, iludiu muitos intelectuais, os quais passaram a acreditar que através da ciência o século XX traria progresso, prosperidade e felicidade para a humanidade). Na realidade, há diversos saberes que a humanidade usa; a ciência é apenas um deles.
Para conhecer, precisamos de três elementos:
a) O sujeito, que é o ser que quer saber ou conhecer;
b) O objeto ou assunto, aquilo que queremos saber;
c) A imagem mental em forma de opinião, ideia ou conceito que resultam da relação sujeito-objeto e que passa a habitar a subjetividade daquele que conhece.
MODOS DE CONHECER: CONHECIMENTO A PRIORI E A POSTERIORI: a – Conhecimento a Priori: é o conhecimento que de alguma maneira nós já o compreendemos, ou seja, não gera dúvidas. Exemplos: a frase “O todo é maior do que a parte”, ou 2 + 2=4, o triângulo possui três lados, etc. b – Conhecimento a Posteriori: é o conhecimento que necessita de comprovação, é contingente (pode ou não pode ser), ou seja, dependente da experiência e dela é originado, enquanto o conhecimento “a priori” é originado na experiência, mas não dependente dela. Exemplos: Napoleão era mais