Sniff O rato virtual
1.1 Apresentações do tema: Este trabalho foi realizado com base nos conceitos abordados por Skinner em seu estudo sobre o comportamento humano, portanto, é necessário situar-se ao contexto em que esta teoria foi elaborada.
‘’Uma resenha do livro Behaviorism: A Conceptual Reconslruelion (1985) de autoria dc Gerald Zuriff, publicada no London Times Literary Supplement (1985) começa com uma historia sobre dois comportamentalistas. Eles fazem amor e um deles diz: “Foi bom para você. Como terá sido para mim”?” O autor da resenha, P.N. Johnson-Laird, insiste que há uma “grande semelhança” com a teoria comportamentalista. Não se imagina que os comportamentalistas tenham sentimentos nem que, ao menos, admitam possui-los. Dentre as várias formas de má interpretação do comportamentalismo, talvez essa seja uma das mais comuns ‘’ ( SKINNER, 1989, pág 13)
O comportamentalismo é uma teoria com base na objetividade, com que a aprendizagem vai ocorrer por meio de uma mudança no comportamento. Tal mudança é estudada por meio de observações das respostas dadas pelo sujeito ao ser estimulado pelo ambiente físico, não levando em conta o que ocorre em sua mente durante o processo. Estudaremos aqui a contribuição de B.F Skinner a esta teoria, porém, ele não foi o percursor da mesma.
Antecedentes Históricos:
Ivan Pavlov, um fisiologista russo, por meio do seu experimento mostra que os reflexos podem ser condicionados. Como Moreira (2007 pág. 30) explica, o experimento de Pavlov é muito conhecido e repercutido até hoje. Pavlov, no seu laboratório, observou o comportamento de salivação de um cão, observando que se o cão estava em privação de comida, bastava ouvir os passos de Pavlov ou sentir o horário de almoço se aproximando que ele começava a salivar. O que o fisiologista fez foi medir com mais precisão a salivação e condicioná-la a um estímulo que não estava presente, como por exemplo, uma sineta, logo, não era mais necessária apresentar a comida ao