SMS Artigo De Opini O
Turma: 9822
Discente: Joice Santana Matias
Disciplina: Segurança, Meio Ambiente e Saúde
Sanear a mente
“E se os rios deparam-se nessas terríveis condições, a responsabilidade deve ter nome, e generalizando, basta olhar no espelho para encontrar o culpado...”
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), colhidos no Censo 2010, revelaram que aproximadamente 99% da população de Salvador tem acesso à rede de esgoto e de distribuição de água. No que refere a esgotamento sanitário a porcentagem é de 85%, de acordo com o órgão oficial. Para o professor Luiz Moraes – Doutor em Saúde Ambiental e professor titular da Universidade Federal da Bahia (UFBA) –, esses números alertam para o fato de que o 1% que não tem acesso à rede de esgoto representa uma média de 30 mil pessoas, considerando o contingente populacional do município. Será que a prefeitura não tem ciências desses dados? Ou simplesmente não afeta o governo saber que aproximadamente 30 mil soteropolitanos estão sem abastecimento de água com qualidade, esgotamento sanitário e tantos outros elementos que compõe o saneamento básico que deveria ser direito de todos, mas que na prática deixa a desejar.
Mesmo não parecendo ser simples, o acesso a esgotamento, drenagem de águas pluviais e limpeza urbana, possui dificuldade por vastos desleixos, tanto populacional quanto organizacional da cidade. É o que revela uma pesquisa feita pela UFBA, “... todos os rios da cidade estão poluídos. Portanto, se existisse o manejo correto dos esgotos e o tratamento dos mesmos até serem lançados no mar, através dos emissários, os rios não estariam em tal condição”. E se os rios deparam-se nessas terríveis condições, a responsabilidade deve ter nome, e generalizando, basta olhar no espelho para encontrar o culpado, generalizo pelo fato de simples atos cotidianos interferirem para o aumento da poluição na cidade.
Uma peça fundamental para dificultar a poluição desses rios de salvador, ou