Smed
Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde-FACIBIS
Farmácia - Tarde - 5º Período
Farmacobotânica
Profa. Francielda Queiroz Oliveira
HERBÁRIO
Autora: Érica Fagundes Lima
Belo Horizonte, 21 de outubro de 2003 SUMÁRIO
Página
1 INTRODUÇÃO 3
2 PROCESSO DE HERBARIZAÇÃO (PRENSAGEM E SECAGEM) 4
3 PREPARAÇÕES DE PLANTAS PARA USO MEDICINAL 5
1 - INTRODUÇÃO
O Brasil ocupa o primeiro lugar em biodiversidade de espécies vegetais, possuindo a maior extensão de florestas tropicais da Terra e o primeiro lugar em diversidade de angiospermas (EMBRAPA, 1994). Hoje, esta riqueza encontra-se extremamente ameaçada devido, principalmente, à atividade antrópica, o que provoca uma redução acelerada das áreas naturais. Grande parte dessa riqueza está em áreas protegidas por lei sob a forma de unidades de conservação, porém, as unidades de proteção brasileiras correspondem a apenas 4% do território, sendo ineficaz para conservar nossa biodiversidade. A flora brasileira desperta o interesse de naturalistas e pesquisadores, pela sua beleza e riqueza, desde o século XVII e, ao final do século XIX representou o auge da Botânica e grande parte do material coletado durante este período encontra-se, hoje, depositado em herbários.
Herbário é uma coleção científica, composta por amostras de plantas prensadas e secas, provenientes de diferentes ecossistemas, servindo como registro e referência sobre a vegetação e flora de uma determinada região. A formação de herbários iniciou-se no século XVI na Itália, como coleções de plantas secas e cosidas em papel. Foi Lineu (1707-1778) que popularizou a prática corrente de montar os exemplares em simples folhas de papel e guardá-las horizontalmente.
As plantas têm um nome científico (composto por duas palavras em latim, a 1ª referente ao gênero e a 2ª à espécie, seguidas do nome do classificador), que é o mesmo em qualquer parte do mundo. As designações vulgares variam