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A experiência da gota de óleo foi uma experiência conduzida por Robert Andrews Millikan para medir a carga elétrica do elétron. Ele conseguiu isso balanceando cuidadosamente as forças elétricas e gravitacionais em minúsculas gotas de óleo carregadas e suspensas entre dois eletrodos de metal. Conhecendo o campo elétrico, a carga da gota poderia ser determinada. Repetindo o experimento em várias gotas, percebeu que os valores medidos eram sempre múltiplos de um mesmo número. Milikan interpretou esse número como sendo a carga de um único elétron, cujo valor atualmente aceito é 1,602 x 10−19 C.
Em 1923, Millikan ganhou o prêmio Nobel de Física, por seus trabalhos sobre a carga elétrica elementar e sobre o Efeito Fotoelétrico.
O experimento da gota de óleo tem sido repetido por gerações de estudantes de física, embora seja bastante caro e difícil de fazer corretamente.
Uma versão desse experimento foi posteriormente usada para procurar quarks livres (os quais, se existirem, devem ter carga de (1/3) e- (um terço da carga elementar)), mas não houve sucesso. Teorias atuais sobre quarks predizem que eles são fortemente ligados entre si e por isso não devem ser encontrados livres na natureza; de qualquer modo, segundo as anotações originais de Millikan ele observou a existência de uma gota de óleo que tinha +(1/3)e- de carga parcial, mas ele a ignorou na época considerando-a um erro.
Procedimento Experimental
Experiência da gota de óleo
O Experimento de Millikan e a ciência de culto de carga
Richard Feynman disse no começo de uma conferência que ele fez em Caltech em 1974
"Nós temos aprendido muito de experiência sobre como controlar alguns meios de ridicularizarmos nós mesmos. Um exemplo: Millinkan mediu a carga de um elétron com um experimento com gotas de óleo caindo, e achou uma resposta a qual agora nós sabemos que não é tão certa. É um pouco errada porque ele teve o valor incorreto da viscosidade do ar. É