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A Era Industrial marca o início do desenvolvimento do capitalismo industrial, bem como o crescimento da produção de massa e, no seu bojo, o surgimento das novas populações urbanas; e, mais à frente, o proletariado como sua marca principal.
A era da industrialização não é só a era da inserção da máquina na produção e na produtividade das empresas industriais da época. A Era Industrial (1780 a 1950) foi a era responsável por mudanças radicais na relação capital versus trabalho e, no limite, na mudança no comportamento emocional dos trabalhadores e em sua subjetividade.
Alguns elementos são marcantes neste período: a carga horária de trabalho excessiva; o emprego de crianças nas plantas industriais; os salários baixos e aviltantes; o déficit de moradias gerando fortes impactos na questão da qualidade de vida, nos desequilíbrios sociais e urbanísticos e na higiene; o esgotamento físico; os acidentes de trabalho; a promiscuidade; a alta taxa de mortalidade; entre outros.
Portanto, a Era Industrial não é meramente a introdução de máquinas nas plantas industriais. Essa Era marca certa assimetria nas relações de trabalho e no desenvolvimento do que se convencionou chamar de Administração Científica, nos Estados Unidos com Taylor, que se caracterizava pela preocupação em aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho do operário; e a chamada Teoria Clássica, na Europa, com Fayol, que se caracterizava pela preocupação em aumentar a eficiência da empresa por meio de sua organização e da aplicação de princípios gerais da Administração em bases científicas.
A mecanização trouxe ganhos elevados de produtividade e de lucratividade. Porém, com ela veio a racionalidade e a degradação geral do ambiente (social e do indivíduo).
As organizações passaram a operar como máquinas e, portanto, esperava-se que os funcionários se comportassem essencialmente