Slides banca 1
O efeito aditivo ou sinérgico da combinação de drogas permite a redução de doses com menos efeitos colaterais e mais eficácia por abordar a hipertensão arterial como resultante de fenômenos multifatoriais.
Na diabetologia embora no passado houve a combinação de sulfoniluréias com biguanida, não há essa tradição de combinação de drogas. Os algorritmos de tratamento do diabetes das Sociedades Científicas recomendavam a adição de drogas segundo critérios de falência ou ausência de resposta.
Em meus registros o Professor Ralph De Fronzo em sua Banting Lecture “From the Triumvirate to the Ominous Octet: A New Paradigm for the Treatment of Type 2 Diabetes Mellitus” foi quem até hoje melhor posicionou o tema ao demonstrar a existência de múltiplos fenômenos envolvidos na gênese do diabetes tipo 2 e propor que o tratamento deveria ter como meta a reversão desses fenômenos e não meramente reduzir hemoglobina glicada. Propôs então a combinação de Exenatida, Metformina e Pioglitazona no tratamento do diabetes tipo 2 já à época do diagnóstico.
O surgimento da terapia incretínica tem consolidado essa visão da combinação de drogas ao início do tratamento.
No entanto o tema deste artigo é um pouco mais ousado: A Combinação Fixa de Drogas para tratamento do diabetes, dislipidemia e hipertensão arterial, também conhecida como Polipill que tem sido testada em alguns estudos clínicos. Em algumas realidades pode ser uma forma interessante de tratamento.
A discussão está bem avançada uma vez que recentemente recebemos uma solicitação de divulgação do The 5th International Conference on Fixed Combination in the Treatment of Hypertension, Dyslipidemia and Diabetes Mellitus, Bangkok,