Slide - revolta da vacina
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INTRODUÇÃO:
Com o objetivo de imunizar a população contra a varíola, o governo instituiu, em 1904, uma lei que determinava a obrigatoriedade da vacinação. Quem não se vacinasse não poderia se matricular em escolas, conseguir emprego, casar ou votar. Como o povo não foi orientado sobre a importância da vacina, muitos se revoltaram contra o autoritarismo do governo, gerando muita confusão nas ruas.
Cortiços insalubres eram ambientes de proliferação de doenças no Rio de Janeiro.
Flagrante da Revolta da Vacina. Contrário à obrigatoriedade da vacinação, Rui, porém, apoia o estado de sítio proposto pelo governo para conter o levante popular
OSVALDO CRUZ O Grande Médico Brasileiro
Médico, cientista e sanitarista brasileiro, Osvaldo Cruz foi um pioneiro no estudo de moléstias tropicais e fundador da medicina experimental no Brasil.
PRINCIPAIS CAUSAS:
• A principal causa foi a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola, realizada pelo governo brasileiro e comandada pelo médico sanitarista Dr. Oswaldo Cruz. A grande maioria da população, formada por pessoas pobres e desinformadas, não conheciam o funcionamento de uma vacina e seus efeitos positivos. Logo, não queriam tomar a vacina.
O QUE ACONTECEU DURANTE A REVOLTA:
• Muitas pessoas se negavam a receber a visita dos agentes públicos que deviam aplicar a vacina, reagindo, muitas vezes, com violência. • Prédios públicos e lojas foram atacados e depredados; • Trilhos foram retirados e bondes (principal sistema de transporte da época) foram virados.
REAÇÃO DO GOVERNO E CONSEQUÊNCIAS:
• O governo federal suspendeu temporariamente a vacinação obrigatória. • O governo federal decretou estado de sítio na cidade (suspensão temporária de direitos e garantias constitucionais). • Com força policial, a revolta foi controlada com várias pessoas presas e deportadas para o estado do Acre. Houve também cerca de 30 mortes e 100 feridos durante os conflitos entre populares e