Slide ACEAS

CAPITULO IX
“Tudo resplandecia de asseio e ordem. As portadas das janelas, cerradas, abrigavam do Sol que batia aquele lado de Tormes, escaldando os peitoris de pedra.
Do soalho, borrifado de água, subia, na suavizada penumbra, uma frescura. Os cravos rescendiam. Nem dos campos, nem da casa, se elevava um rumo”

“Nem o silêncio dos altos o inquietava como um despovoamento do Universo. Era com delícias, com um consolado sentimento de estabilidade recuperada, que enterrava os grossos sapatos nas terras moles, como no seu elemento natural e paterno; sem razão, deixava os trilhos fáceis, para se embrenhar através de arbustos emaranhados, e receber na face a carícia das folhas tenras(...) e duas vezes o surpreendi atento e sorrindo à beira dum regatinho palreiro, como se lhe escutasse a confidência...”

CAPITULO X
Se protegendo da chuva debaixo de um alpendre
Jacinto conversava com Silvério, quando ficou sabendo que em suas terras existem doenças, fome e miséria.
Mas Jacinto só acredita depois de ver um pobre menino, filho de Maria e Esgueira, Maria era uma mulher doente e Esgueira era um pobre caseiro que vivia em uma casa pequena sem reboco e com telhado em péssimas condições. *Alpendre: Pequeno telhado saliente acima de uma porta, de uma janela, para abrigar do sol e da chuva.

Jacinto decide ver a casa, sai de lá desconsolado com as condições da moradia e a doença da mulher, mas ordena que Silvério chame um médico e que leve dinheiro para remédio e para a comida.
Ainda comovido Jacinto determina que todos devem receber a mesma quantia, construir casas novas, alguns tostões para roupas.

CAPITULO XI
“...Até me tens feito curiosidade de conhecer esse Jacinto... Traze cá essa maravilha, menino!
”
“E esta Tormes, Jacinto, esta tua reconciliação com a natureza, e o renunciamento às mentiras da civilização é uma linda história. Mas, caramba, faltam mulheres!” “...Jacinto agora era como um rei fundador dum reino, e grande edificador. Por todo seu