Skinner
De acordo com Bock (1993), o termo behaviorismo foi proposto por John Boradus Watson, em um artigo de 1913, que apresentava o título “Psicologia: como os behavioristas a veem”.
Para Schultz (1975), esta proposta teórica tinha por objetivo ocupar-se dos estudos dos atos observáveis do comportamento humano, capazes de serem descritos em termos de estímulo e resposta. A razão do termo “behaviorismo” justificou-se no interesse exclusivo de Watson pelo estudo do comportamento (do inglês ‘behavior’) e não da experiência consciente.
Reafirmando as ideias de Schultz (1975), sobre essa terminologia, Bock (1993, p. 41), explica que “O termo inglês behavior significa "comportamento"; por isso, para denominar essa tendência teórica, usamos Behaviorismo e, também, Comportamentalismo, Teoria comportamental, Análise Experimental do Comportamento, Análise do Comportamento”.
Ainda conforme Schultz (1975), Watson defendia o meio ambiente e relegava a hereditariedade ao segundo plano. Conforme ele destaca, para Watson, o ser humano depende quase que inteiramente daquilo que aprende ao longo de sua vida. Explicitando um pouco mais a importância deste precursor da ciência psicológica, Bock et al (1993) destaca:
Watson buscava a construção de uma Psicologia sem alma e sem mente, livre de conceitos mentalistas e de métodos subjetivos e que tivesse a capacidade de prever e controlar. Apesar de colocar o "comportamento" como objeto da Psicologia, o Behaviorismo foi, desde Watson, modificando o sentido desse termo. Hoje, não se entende comportamento como uma ação isolada de um sujeito, mas, sim, como uma interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente onde o seu "fazer" acontece. (p.46).
Sendo assim, Bock (1995), afirma que a teoria comportamental, ou behaviorista tem por finalidade a investigação das interações do indivíduo e seu contexto, isto é, entre as suas ações (suas respostas) e o seu meio (as