Skinner e sua Teoria
Burrhus Frederic Skinner, nasceu na Pensilvânia em 1904 e morreu em Cambridge em 1990. Ele foi um importantíssimo psicólogo americano, que contribuiu com trabalhos pioneiros na área da psicologia experimental. Também foi o propositor do behaviorismo radical, estudo que busca entender o comportamento das inter-relações entre a ambiente do individuo e a história filogenética. Formou-se em inglês, tinha como objetivo ser escritor, mas fracassou e desistiu. Anos depois, ao ler sobre John B. Watson e Ivan Pavlov, resolveu transferir seus interesses literários, para um interesse cientifico. Inscreveu-se na pós-graduação de psicologia da faculdade de Harvard e foi então, a partir dessa época, que começou a desenvolver suas teorias.
Análise do Comportamento
A análise científica do comportamento começa pelo isolamento das partes (variáveis) simples de um evento complexo de modo que esta parte possa ser melhor compreendida. A pesquisa experimental de Skinner seguiu tal procedimento analítico, restringindo-se a situações suscetíveis de uma análise científica rigorosa. Os resultados de seus experimentos podem ser verificados independentemente e sua conclusões podem ser confrontadas com os dados registrados. Para Skinner, um evento comportamental é o produto conjunto da história de aprendizagem do sujeito. Assim, pode-se dizer que o ambiente (externo - físico, social; interno - biológico, histórico) seleciona grandes classes de comportamento.
Skinner estuda o comportamento humano a partir da interação entre organismo e ambiente. Seu sistema de psicologia, reflete as próprias experiências de infância. De acordo com seu ponto de vista, a vida é um produto de história de reforços, que sua vida foi premeditada e organizada de acordo exatamente, do modo que seu sistema ditava como devia ser a vida de todo ser humano. Acreditava também que suas experiências estavam relacionadas exclusivamente e diretamente aos estímulos do próprio ambiente