Skandia
Conhecimento é o capital intelectual de uma organização. Os desenvolvimentos tecnológicos e a internet produziram um enorme aumento do alcance e da profundidade do conhecimento disponível. Com tanta informação e tanto conhecimento disponíveis, é importante que as organizações saibam como desenvolver criativamente e usar a informação.
O capital intelectual é um patrimônio criado a partir do conhecimento. Como argumenta o autor Thomas Stewart: “A inteligência se transforma em patrimônio quando éh criada unma ordem útil a partir do poder do cérebro que flui (…) o intelecto organizacional só se torna capital intelectual quando se pode ser utilizado para fazer algo que não poderia ser feito se permanecesse espalhado como muitas moedas no ralo”.
Conhecimento e informação precisam ser reunidos, protegidos e administrados com eficiência para serem recursos valiosos. Nomeado em 1991 como primeiro diretor de capital intelectual do mundo, Leif Edvinsson, da Skandia (maior companhia financeira da Suécia), dividiu o capital intelectual em três tipos:
Capital humano, nas cabeças dos funcionários;
Capital estrutural, que permanece na organização;
Capital do consumidor, que deriva da relação que a empresa mantém com os consumidores. O capital do consumidor costuma ser visto como um subitem do capital estrutural.
Os instrumentos de avaliação da Skandia registram se o capital intelectual está aumentando ou diminuindo, examinando a cultura da organização e pensando no aumento desse patrimônio intangível. Na análise de Edvinsson:
“O capital intelectual é uma combinação de caputl humano – os cérebros, as habilidade, as descobertas e potenciais daqueles em um organização – e o capital estrutural – coisas como os processos que cercam o consumidor, processos, bases de dados, marcas e sistemas. É a capacidade de transformar conhecimento e patrimônios intangíveis em recursos geradores de riqueza, multiplicando o capital humano pelo