sjkjhdn
487 palavras
2 páginas
omo tudo o que se refere a Cuba, a educação também desperta curiosidade. Afinal, nessa ilha as ligações com o resto do mundo permanecem quase sempre por um fio, e muito pouco do que ali acontece é divulgado pela imprensa internacional. Sabe-se, porém, que lá se encontram alguns dos melhores indicadores educacionais das Américas. Mas, que ensino se pratica na terra de Fidel? Em termos de educação infantil, trata-se de um trabalho pedagógico cuidadoso, que não despreza as mesmas referências de qualidade que influenciaram a educação da infância em outras partes do mundo, nas últimas décadas. Para se ter certeza disso, basta conversar com a pesquisadora Olga Franco García, dirigente do Ministério da Educação de Cuba, mestra em educação infantil e conferencista internacionalmente requisitada.
Olga virá ao Brasil em maio, para participar do Congresso Educador 2005, ocasião em que deverá discutir as novas tendências do ensino da primeira infância. Antes disso, porém, ela falou à revista Educação, em entrevista à coordenadora pedagógica do Congresso Educador, Myriam Tricate.
Revista Educação - No Brasil, mesmo que se reconheça a importância da educação infantil, do ponto de vista pedagógico, as políticas ainda são frágeis. Como Cuba trata essa fase questão?
Olga Franco Garcia - A educação das crianças, do nascimento até os 6 anos, é a tarefa mais importante para qualquer país que queira contar com cidadãos plenamente realizados e aptos a enfrentar os desafios do desenvolvimento impetuoso da humanidade. A convicção do papel decisivo que exerce a educação no desenvolvimento infantil determinou que, na história da educação cubana, tenha havido uma busca de caminhos para conseguir educar crianças de todas as idades. As investigações científicas, os estudos teóricos e a prática educativa revelaram que as crianças possuem enormes potenciais. Em condições favoráveis de vida e educação, elas desenvolvem diferentes tipos de capacidades práticas, intelectuais e