Situação de risco e desenvolvimento saudável da criança
É comprovado que filhos de pessoas com dependência química apresentam maior risco de desenvolver transtornos psiquiátricos, problemas físico-emocionais e ainda dificuldades escolares. Em relação a transtornos psíquicos, é de maior chance que a criança desenvolva características depressivas, ansiedade, transtornos de conduta fobia social, é o que Christensen e Bilenberg relatam em suas pesquisas. No prontuário fica de fácil visualização de problemas de ansiedade e transtornos de conduta, quando a criança que estava sendo atendida apresenta queixas de agressividade com outros colegas na escola, e ansiedade intensa em relação a visitas ao seu pai internado em uma clínica de reabilitação. Segundo a revista National Association for Children of Alcoholics, a probabilidade de separação e divórcio entre casais é aumentada em três vezes quando essa união se dá com um dependente químico. O fato do pai da criança ser dependente do álcool, e de drogas, como a cocaína, desestruturou sua família, pois seus comportamentos em relação à mãe de G. eram agressivos e as brigas eram intensas.
Ainda podemos analisar o comportamento agressivo de G. na escola diante de seus colegas. Sheer em 1991 cita em uma de suas pesquisas que a dependência química juntamente com a separação dos pais, acarreta em problemas de relacionamentos e desenvolvimento de problemas comportamentais. Outra situação citada no prontuário era a relação de carinho que G. tinha por seu pai, porém sua a mãe de G. afirma que as visitas para ver o pai resultavam em um menosprezo por parte do mesmo, a fim de rebaixar o filho, usando de aparatos como xingamentos, ameaças,