Situação da mulher no mercado de trabalho
Dentre, os problemas de ordem moral que afetam a sociedade em geral e as relações de trabalho , em particular, destaca-se a desigualdade social proveniente de questões ligadas a classe, raça, geração ou gênero. Quanto ao gênero, apesar de a sociedade manter um discurso moderno sobre a igualdade dos sexos, é visível no mundo do trabalho a desigualdade. Existe uma discriminação da mulher no ambiente de trabalho quase sempre de fundo preconceituoso, que remete à suposta natureza feminina,considerada inadequada ao trabalho produtivo que exija maior competência intelectual, assim como poder de decisão.
”Com a diferenciação de condições econômicas convive uma atitude bastante uniforme de discriminação do trabalho feminino, fundamentando-se em tabus e preconceitos que apregoam a capacidade inferior da mulher, sua inadequação ou incompetência para o desempenho de cargos de direção, mantendo-a, a via de regra, em funções subalternas, dificultando sua ascensão dentro da empresa ou carreira, atribuindo-lhe salários inferiores aos dos homens, segundo uma estrutura de qualificações que subestima as aptidões da mão de obra feminina, consideradas como dons naturais.”
A existência de uma essência feminina no mercado de trabalho, tem alimentado preconceitos com serias consequências para emancipação feminina. Mesmo sabendo que o trabalho por si só não leva a mulher a autonomia e independência, ele é a fonte privilegiada para isso ,por poder proporcionar a oportunidade de sair do lar e vivenciar novas experiências.Essas situações requer reflexão, o questionamento e mudança. Para que hajas a emancipação da mulher é necessário ter condições favoráveis, o que pressupõe oportunidades, formação adequada, atualizada e inclusão sem restrições.
Por uma questão econômica, nenhuma organização assume seus preconceitos, mas são executados na surdina, sob o manto da justiça e igualdade. O que é incorreto do ponto de vista