Situação alimentar e nutricional do Brasil
Diversos estudos têm demonstrado que o Brasil, assim como outros países em desenvolvimento, a uma determinada frequência pela má-alimentação, ao mesmo tempo em que se assiste á redução continua dos casos de desnutrição, são observadas prevalências crescentes de excesso de peso, porem muitas famílias brasileiras ainda não consomem nem um terço da quantidade necessária de calorias em um dia, sendo assim a um grande desiquilíbrio. A presença da desnutrição, e da deficiência de micronutrientes, excesso de peso e outras doenças crônicas não transmissíveis coexistindo nas mesmas comunidades e, muitas vezes no mesmo domicilio, caracterizando uma transição nutricional. 2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Disponibilidade de alimentos
Durante duas décadas, a demanda global por alimentos aumentou de forma constante, juntamente com o crescimento mundial da população, safras recordes, melhorias na renda e com a diversificação das dietas. Como resultado, os preços dos alimentos continuaram a declinar até 2000.
Mas, a partir de 2004, os preços para a maioria dos grãos começou a subir. Embora tenha havido um aumento da produção, o aumento da procura foi maior.
Estoques de alimentos se esgotaram e em 2005, a produção de alimentos foi dramaticamente afetada por incidentes meteorológicos extremos nos principais países produtores de alimentos. Em 2006, a produção mundial de cereais caiu 2,1%. Em 2007, o rápido aumento dos preços do petróleo aumentou os custos de fertilizantes e da produção alimentos.
Com os preços internacionais dos alimentos atingindo níveis sem precedentes, os países procuraram maneiras de isolar-se da escassez de alimentos e potenciais choques de preços. Vários países exportadores de alimentos impuseram restrições à exportação. Alguns principais importadores começaram a comprar os grãos a qualquer preço para manter o abastecimento interno.
Esse cenário acarretou em pânico e volatilidade nos mercados internacionais de grãos