Situa o Econ mica do Estado do Rio Grande do Sul
Desde 1971 o governo do Rio Grande do Sul vem gastando mais do que arrecada sem se preocupar em adotar uma política fiscal séria, colaborando para a crise nas finanças públicas do Estado.
Dentre os motivos desta crise, destaca-se a dívida com a União, que hoje passa de R$ 50 bilhões, sendo que hoje cada gaúcho já nasce com uma dívida de R$ 6,84 mil, outro agravante são as despesas com a folha de pagamento do funcionalismo com uma previsão para este ano de R$ 24,7 bilhões, consumindo 73,7% das receitas do Estado, a manutenção da máquina publica e investimentos. Como as receitas não são suficientes para pagar todas essas despesas, a consequência é a redução da capacidade do Estado de fazer investimentos em todos os setores da administração pública, prejudicando os serviços prestados a população. Mesmo com o corte no orçamento de R$ 1.073 bilhões, o que representa uma economia de 21% em cada secretaria, ainda faltará R$ 4,33 bilhões para fechar o orçamento previsto para 2015.
Neste ano, a situação está sendo agravada pelo cenário econômico nacional, em que a queda nas atividades tende a prejudicar o crescimento das receitas diminuindo a arrecadação. Os últimos governos utilizaram como fontes de financiamento os saques no caixa único, a antecipação das receitas e o endividamento. Sem acesso a estes recursos, a conclusão é que em 2015 faltarão R$ 5,4 bilhões para pagar as despesas.
Apesar dos esforços do atual governo na tentativa de melhorar esse quadro, mantendo até agora os salários do funcionalismo em dia, recorrendo a saques dos depósitos judiciais, constantes negociações com o Governo Federal na busca de liberações de repasses que estariam atrasados desde janeiro e até atrasando o pagamento da parcela da dívida do Estado com a União, não se tem uma perspectiva de uma mudança positiva nesse cenário.
Com a situação das finanças beirando o caos, já não se pode mascarar os fatos, tão pouco continuar cometendo os