Sistemática
A palavra "taxonomia" deriva do grego, onde "taxon" significa arranjo e,"nomus" significa lei. Pode ser definida como a ciência que se ocupa da classificação dos seres vivos, utilizando um sistema uniforme que expressa, da forma mais fiel, o grau de semelhança entre eles. Ela estabelece critérios para classificar todos os animais e plantas sobre a Terra em grupos de acordo com as características fisiológicas, evolutivas, anatômicas e ecológicas de cada animal ou grupo animal. A taxonomia se divide em dois grandes ramos. Um deles, a sistemática, trabalha com a divisão dos animais em grupos de acordos com suas semelhanças; e a nomenclatura, trabalha na definição de normas universais para a classificação dos seres vivos com o intuito de facilitar o estudo das espécies ao utilizar uma denominação universal. O homem primitivo possuía um grande envolvimento com a natureza, pois, convivia com ela de forma muito mais intensa que o homem urbano, ou seja, homem dos dias atuais. Era necessário um mínimo de conhecimento - no presente caso o conhecimento empírico - para diferenciar os seres presentes no seu dia-a-dia, pois, dessa forma, os primitivos conseguiam separar as plantas em comestíveis, mágicas e com propriedades medicinais, o mesmo ocorria com os animais, onde eram diferenciados em perigosos (grandes predadores), e animais que poderiam se tornar alimento. É notável a importância na classificação dos seres para a sobrevivência humana. Segundo alguns registros históricos, aproximadamente 3 séculos antes de Cristo, ocorreu a primeira tentativa de classificação dos seres vivos, tal tentativa foi mediada por Aristóteles (Grécia, 384-322 aC), onde, classificou os animais em "sem sangue vermelho" e com "sangue vermelho. Teofrasto (Grécia, 370-285 aC), aluno de Aristóteles, seguiu essa tradição e, escreveu uma classificação onde apresentava mais de 480 plantas, denominada Historia Plantarum. É notável que tais classificações não possuem um grande