Sistemas tradicionais e contemporâneos de remuneração
A falta de uma forma de medir quanto vale um trabalho é a principal dificuldade de uma empresa ao se utilizar o Sistema Tradicional de Remuneração. Essa é uma estrutura conservadora e burocrática causando demora na comunicação interna e aumento de processos críticos. Sua metodologia desatualizada é trabalhosa e inflexível, fazendo com que as empresas recebam tratamento padrão não observando características próprias e específicas de cada um. Assim inibe-se a criatividade e o espírito empreendedor e não encoraja o desenvolvimento de habilidades e conhecimento de seus colaboradores.
Com o tempo as empresas foram se adaptando às necessidades e surgiu assim a Remuneração Total que é constituída por 3 elementos: remuneração básica que é o salário; incentivos salariais como bônus e participação nos lucros; e benefícios como seguro de vida, plano de saúde, vale refeição.
Os incentivos são uma forma de Remuneração Variável e estão vinculadas ao desemprenho, ao alcance de objetivos, pois devem trazer retorno às empresas, além de incentivar as pessoas a trazer contribuições à organização. A sua flexibilidade permite o ajuste da remuneração de acordo com cada novo momento em que a empresa passa, suas novas metas e objetivos naquele momento. Os incentivos são concebidos de diversas formas e podem ser de curto ou longo prazo. Em curto prazo temos os bônus e prêmios, participação nos lucros, comissão, prêmio de vendas. Estes tipos de incentivos preveem metas a serem atingidas e o pagamento é efetuado logo após a apuração dos resultados. Em longo prazo temos participação acionária, ações virtuais, bônus diferido e bônus longo prazo.
De acordo com o site da Mercer, empresa de consultoria global líder em talento, saúde, aposentadoria e investimento, “a crise econômica mundial de 2009 colocou em destaque as politicas adotadas pelas grandes empresas até aquele momento. Atualmente, sabe-se que, em grande parte, que a