SISTEMAS SUPERVISORIOS PARA AUTOMAÇAO
Parte I - Artigo completo publicado na edição nº 10 da Mecatrônica Atual
Parte II - Artigo completo publicado somente na Internet
INTRODUÇÃO
Marco Antônio Soares
Iniciamos nesta edição uma série de artigos sobre soldagem para acrescentar conhecimento técnico aos leitores a respeito área tão importante na indústria e, embora importante, tão desconhecida em seus fundamentos e parâmetros principais. É evidente que estes artigos que se seguirão não têm a pretensão ou até a possibilidade de esgotar o assunto, mas com certeza serão de grande valia para aqueles que desejam conhecer um pouco mais sobre o princípio de funcionamento deste processo de fabricação tão empregado em montadoras de automóveis e também na fabricação de vasos de pressão, turbinas, e outros produtos da caldeiraria pesada.
Há na produção uma dificuldade que nasce na comercialização e concorrência de um produto: a questão do custo final do produto (peça); obviamente não iremos entrar aqui em gestão de negócios (que é uma das formas de você diminuir custos) iremos focalizar o aspecto 'o que pode baratear o meu produto final?' sabendo que existem práticas na indústria que podem acarretar custos extraordinários, apenas porque ninguém nunca ousou perguntar: Esta quantidade de gás é realmente necessária?; Esses chanfros na peça são realmente necessários?; Este tratamento térmico está ajudando ou atrapalhando na obtenção da qualidade do produto final?
Quando estudarmos os fundamentos ou os princípios envolvidos, teremos condições de avaliar com clareza se realmente a prática tem razão. É claro que, com isso, não estou desprezando o conhecimento obtido em anos de labuta nesta área por excelentes profissionais, mas, partindo deste conhecimento prático e com o teórico (fundamentos) aqui apresentados, poderemos reduzir alguns custos em nossos processos de fabricação.
BREVE HISTÓRICO DA SOLDAGEM
As mais antigas notícias que se tem sobre a soldagem estão em uma peça do Museu do Louvre