Sistemas Prediais de Águas Pluviais
As instalações pluviais têm como principal função recolher e conduzir para um local determinado às águas provenientes da chuva que atingem a edificação, garantindo, desta forma, que não haja excessiva umidade no edifício. Tais instalações são compostas por calhas e tubos que escoam água através do chamado “escoamento por gravidade”.
O destino das águas pluviais pode ser:
-Disposição no terreno, com o cuidado para não haver erosão, usando para isso leito de pedras no local de impacto;
-Disposição na sarjeta da rua ou por tubulação enterrada sob o passeio, pelo sistema público, as águas pluviais chegam até um córrego ou rio;
-Cisterna (reservatório inferior) de acumulação de água, para uso posterior. A NBR 10844/89 e os elementos hidrológicos.
A NBR 10884/89 fornece os critérios para dimensionar calhas e condutores (verticais e horizontais) além de estabelecer que cada obra, em face de seu vulto ou responsabilidade, deve Ter seu tempo de retorno ( grau de segurança- corresponde a frequência de chuvas com determinada intensidade) adotado, sendo:
T= 1 ano; para obras externas onde um eventual alargamento pode ser tolerado.
T= 5 anos; para coberturas e telhados.
T= 25 anos; onde um empoçamento seja inaceitável.
Outro ponto importante a ser utilizado no projeto é a intensidade pluviométrica, a qual é fornecida pela norma, em função do tempo de retorno, e do local.
Para obras de vulto corrente e de área de telhado de até 100 m2 pode-se adotar a medida de chuva padrão de 150mm/h de intensidade e duração de 5 minutos.
Conhecendo-se a intensidade pluviométricas e sabendo que a chuva corresponde a uma vazão unitária sobre a cobertura, pode-se estimar a vazão a ser coletada pelas calhas através da seguinte fórmula:
Q= i x A 60
Onde:
i= intensidade pluviométrica em mm/h
A= área de contribuição em m2
Q= vazão em l/s
Pra i= 150mm/h, tem-se Q= 0,042 i/s/m2
Para locais onde os índices pluviométricos são