Sistemas operacionais
Apesar dos computadores eletrônicos terem efetivamente aparecido somente na década de 40, os fundamentos em que se baseiam remontam a centenas ou até mesmo milhares de anos. Inicialmente o homem utilizou seus próprios dedos para essa tarefa, dando origem ao sistema DECIMAL e ao termo DIGITAL e DIGITO. A medida que os cálculos se complicavam e aumentava-se de tamanho, veio a necessidade de um instrumento para auxílio. O ábaco, surgido há 2500 anos, era formado por fios paralelos e contas ou arruelas deslizantes que, de acordo com sua posição, representava a quantidade a ser trabalhada. A maior evolução seguinte foi o contador mecânico, criado pelo matemático Blaise Pascal, que utilizou engrenagens para somas e multiplicações. Essas máquinas se chamavam Pascalinas. As calculadoras da geração da Pascalina executavam somente operações seqüenciais, completamente independentes. A cada cálculo o operador deve intervir, introduzindo novos dados e o comando para determinar qual operação deve ser efetuada. Essas máquinas não tinham capacidade para tomar decisões baseadas nos resultados. A necessidade de se fazer cálculos mais complexos, como por exemplo, na economia, fez com que fossem criadas máquinas mais inteligentes e autônomas.
Hoje em dia, estamos acostumados com computadores rápidos, pequenos e realizando várias funções ao mesmo tempo. Porém, a cerca de 60 anos atrás não era bem assim. Estas máquinas eram constituídas por válvulas eletrônicas, que surgiram no final do século XIX, eram muito complexas e caras, queimavam-se facilmente, por isso, os relés, antecessores das válvulas, eram confiáveis.
1º geração válvulas (1940-1952) Sendo assim, os computadores eram eletromecânicos e não eletrônicos. A partir de 1930 começou-se a desenvolver pesquisas para substituir as partes mecânicas por elétricas. O MARK I, concluído em 1944 por uma equipe liderada por Howard Aiken, foi o primeiro computador eletromecânico capaz de fazer cálculos mais