Sistemas na nuvem
No surgimento da teleinformática, na década de 60, diversos terminais eram conectados por uma topologia em estrela a um computador central, que possuía o papel de realizar o processamento de tarefas requisitadas pelos terminais. Esses terminais não possuíam poder de processamento e toda a computação era realizada no computador central. Essa centralização do processamento permitia a redução de custos, pois os recursos de computação poderiam ser compartilhados por diversos usuários. Mais tarde, na década de 80, começaram a surgir os primeiros computadores pessoais. Esses computadores possuíam como parte de suas novas funcionalidades o fato de poderem executar programas sem a necessidade de uma entidade central. Assim, começou a surgir a tendência de cada computador possuir individualmente seus dados e executar localmente as operações necessárias. Esse isolamento permitido pelos computadores pessoais deu liberdade ao usuário controlar o seu próprio sistema e o configurar de acordo com suas necessidades. Em contrapartida, é atribuída ao usuário do sistema a tarefa de instalar os programas que utiliza, bem como atualizá-los periodicamente. Além disso, o usuário necessita atualizar sua plataforma de hardware para suportar as necessidades de novos programas mais complexos. Com o objetivo de superar as desvantagens do isolamento das aplicações nos computadores e facilitar o surgimento de novas aplicações da computação, surge o paradigma de Computação em Nuvem. A proposta desse paradigma é migrar para a Internet os programas e dados que se encontram instalados localmente nos computadores. Apesar de a Computação em Nuvem se basear em tecnologias emergentes como a virtualização, seus conceitos básicos de processamento e armazenamento de dados remotamente se assemelha aos da topologia em estrela da década de 60. A Computação em Nuvem, porém, não se baseia na topologia do início da teleinformática, mas utiliza o fato de na Internet um computador poder se