Sistemas legados
SISTEMAS LEGADOS
“As empresas gastam muito dinheiro em sistemas de software, e para que elas obtenham um retorno deste investimento o software deve ser utilizado por vários anos. O tempo de duração de sistemas de software é muito variável, e muitos sistemas de grande porte permanecem em uso por mais de dez anos.
Algumas organizações ainda dependem de sistemas de software que têm mais de vinte anos de existência. Muitos desses antigos sistemas ainda são fundamentais para as empresas, isto é, as empresas dependem dos serviços fornecidos pelo software, e qualquer falha desses serviços teria um sério efeito em seu dia a-dia. A esses sistemas antigos foi dado o nome de Sistemas Legados” [Somm03].
Sistemas legados “são aplicações de valor crítico para o negócio em produção nas empresas há cinco ou mais anos“ [Umar97], ou “qualquer sistema de informação que resiste significativamente à modificação e à evolução” [Brod95].
Alguns autores consideram ainda, como conceito para sistema legado: “toda aplicação em produção”. Analisando esta caracterização, verificamos que a partir da entrada de um determinado sistema em produção, dependendo da tecnologia adotada e do prazo no ciclo de desenvolvimento, possivelmente o mesmo já estará ultrapassado, tornando-se candidato a sistema legado A visão de um sistema legado como um conjunto formado por software e hardware é adequada para uma análise técnica. No nível sócio-técnico e organizacional esta visão deve ser expandida: um sistema legado contém software, hardware, profissionais, processos, regras de negócio e informações geradas e manipuladas por todo o sistema. Existem profissionais ligados diretamente ao mesmo, como analistas, desenvolvedores e administradores de dados; e existem profissionais que utilizam o sistema, como diretores, gerentes e usuários de um modo geral.
É necessário também focar o lado humano de uma possível mudança tecnológica com a modernização ou mesmo