Sistemas Integrados Seguros
Faculdade de Ciências da Informática de São Paulo
Disciplina: Metodologia das Ciências
SISTEMAS INTEGRADOS PARA O
COMÉRCIO ELETRÔNICO DE SEGUROS
André Gonçalves
2002
1 - Introdução
O sistema de cálculo evoluiu muito quando comparado aos sistemas utilizados nas décadas de 80 e 90. Nessa época as seguradoras forneciam todas as taxas necessárias para se efetuar a cotação de um determinado produto, ou seja, qualquer pessoa que tivesse conhecimento do processo de cálculo de uma seguradora poderia executá-lo com apenas uma simples calculadora.
Pode-se definir o termo comércio eletrônico (CE) como o uso de sistemas eletrônicos para a troca de bens, serviços e informações. Existem pelo menos duas grandes divisões do CE na internet: B2B (business to business) e B2C (business to consumers). Destas duas formas, esperase um crescimento maior da modalidade B2C – de $114 bilhões em
1999 a $1,5 trilhões em 2004 (GOLDMAN, Sachs Investment Research,
Set / 1999).
Aplicações de CE geralmente operam em ambientes de computação dinâmicos e distribuídos, lidando com um grande número de fontes de informações heterogêneas, de conteúdo evolutivo e não estático, além de disponibilidade incerta. Tais aplicações envolvem tipicamente atividades como: intermediação de produtos, intermediação de comerciantes, negociação de contratos, realização da compra e das transações de pagamento. incerta (Qiming Chen, et. al., 1999).
Durante 50 anos o mercado de seguros no Brasil foi extremamente fechado. As seguradoras não tinham a preocupação da especialização, pois possuiam limites de riscos muito pequenos, repassando a maior parte dos riscos ao Instituto de Resseguros do Brasil – IRB. Após a segunda metade da década de 80, com a desregulamentação, o mercado começou a apresentar mudanças. A participação no PIB do setor de seguros girava em torno de 1% com um mercado de US$ 5 bilhões. Pouco se fazia em termos de lançamento de produtos e