Sistemas Especialistas
O professor Edward Feigenbaum, da Universidade de Stanford, definiu um sistema especialista como:
. . . um programa inteligente de computador que usa conhecimento e procedimentos inferenciais, para resolver problemas que são bastante difíceis de forma a requererem, para sua solução: muita perícia humana.
O conhecimento necessário para atuar a esse nível, mais os procedimentos inferenciais empregados, pode considerar-se um modelo da perícia dos melhores profissionais do ramo.
O conhecimento de um sistema especialista consiste em fatos e heurísticas.
Os fatos constituem um corpo de informação que é largamente compartilhado, publicamente disponível e geralmente aceito pelos especialistas em um campo.
As heurlsticas são em sua maioria privadas, regras pouco discutidas de bom discernimento (regras do raciocínio plausível, regras da boa conjectura), que caracterizam a tomada de decisão a nível de especialista na área.
O nível de desempenho de um sistema especialista é função principalmente do tamanho e da qualidade do banco de conhecimento que possui.
Feigenbaum chama os que constróem sistema especialistas baseados no conhecimento de "engenheiros do conheci mento" e refere-se à sua tecnologia como "engenharia do conhecimento". Os primeiros sistemas eram chamados usualmente de "sistemas especialistas" mas a maioria dos engenheiros do conhecimento hoje refere-se a seus sistemas como "sistemas cognitivos".
Características
Para entender quais são as características comuns aos Sistemas Especialistas, basta examinar o que estes fazem:
1. resolvem problemas muito complexos tão bem quanto ou melhor que especialistas humanos;
2. raciocinam heuristicamente, usando o que os peritos consideram efetivamente regras práticas;
3. interagem com usuários humanos utilizando inclusive linguagem natural;
4. manipulam e raciocinam sobre descrições simbólicas;
5. funcionam com dados errados e regras incertas de