Sistemas eleitorais
Sistemas eleitorais: representatividade versus governabilidade, do Mestre em Ciência Política Fernando Sabóia Vieira, traz de forma conexa, as diferenças e características de representatividade e governabilidade. O breve texto apresenta também, conceitos e finalidades dos principais sistemas eleitorais, fazendo uma relação desses com o tema abordado, no intuito de proporcionar ao leitor uma leitura de fácil compreensão. Ao iniciar o texto, o autor destaca que a sociedade precisa conhecer os métodos de escolha de seus representantes, pois é esse método que dirá algo sobre quem ou o que eles representarão, possibilitando assim, que as escolhas sejam feitas de forma consciente. Partindo para o cerne da questão, Fernando Sabóia explica com propriedade os conceitos da representatividade e da governabilidade. A primeira acontece quando há uma participação da sociedade por intermédio dos representantes eleitos, formando um regime democrático. Já a segunda ocorre quando há uma relação de legitimidade entre o Estado, o governo e a sociedade, dando assim, a capacidade de decidir aos representantes. Suas abordagens fluem para os sistemas eleitorais, classificando-os a partir da fórmula eleitoral adotada. Os sistemas majoritários sacrificam a representatividade em prol da formação de governos unipartidários, tidos como mais eficientes, e que permitem que os eleitores identifiquem melhor o programa implementado com o partido que está no poder, possibilitando maior controle sobre este. Os sistemas proporcionais têm como objetivo principal, assegurar a representatividade dos variados segmentos sociais no parlamento, buscando uma correspondência o mais estreita possível entre o número de votos alcançados por cada partido e o número de cadeiras preenchidas por ele no Legislativo. Já os sistemas mistos, que são uma combinação entre os modelos majoritários e os proporcionais, buscam minimizar as distorções do