Sistemas de unidades
Através da história, cada nação e algumas vezes cada região dentro de uma nação desenvolveu o seu próprio sistema de medida. Enquanto o comercio era lento e as comunicações limitadas, o único problema que isso causava era um aborrecimento. Porém como a interdependência econômica da Europa crescia rapidamente nos termos modernos, essa selva total de medidas diferentes era um sério entrave para o progresso e prosperidade.
E a tradição tornava quase impossível que qualquer região decidisse desistir de seu sistema santificado pelo tempo, em favor de outro, só porque faziam mais sentido ou fossem mais fácil de serem usado
Entretanto, os franceses, no afã de sua revolução julgaram ser esse o tempo adequado para o desenvolvimento de um sistema sensível de medidas e acolheram uma comissão que incluía nomes como Laplece, Lagrange, Lavosier.
A comissão tentou basear o sistema em medidas naturais, de modo que a unidade básica de comprimento, por exemplo, o metro (do grego significa medir) deveria ser igual em comprimento a 1/10.000.000 da distância do Pólo Norte ao equador. Foram desenvolvidas outras unidades para serem interconectadas com o metro quando possível, enquanto as unidades maiores e menores seriam estabelecidas multiplicando-se ou dividindo por dez.
Esse chamado sistema métrico era sem dúvida alguma o sistema mais útil e lógico jamais sonhado e só não foi adotado imediatamente, em primeiro lugar, por causa do peso morto da tradição, e em segundo, pela hostilidade do resto da Europa contra os revolucionários franceses. Mesmo assim, foi-se gradualmente difundido e, hoje, o sistema métrico é usado universalmente, exceto nos Estados Unidos, porem mesmo lá é utilizado pelos cientistas, e outras pessoas começaram a usá-lo.
O sistema métrico representou um avanço na técnica e, exatamente como outras técnicas ( a escrita, o alfabeto, os algarismos arábicos, e impressão, a nomenclatura química), pode não ter feito com que o próprio